O CITRAT (Centro de Tradução e Terminologia da FFLCH), o Departamento de Letras Modernas da FFLCH, e o Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução da USP (TRADUSP) convidam para a XII Jornada CITRAT e a III Jornada TRADUSP na sexta-feira, 7 de novembro de 2014, no Prédio de Letras, Av. Luciano Gualberto 403, Cidade Universitária.
Copyright, Plágio, Tradução
Programação:
9h: Palestra (Sala 107, Prédio de Letras): Denise Bottmann (Tradutora e Historiadora)
Plágio, uma Marca de Nascença da Tradução no Brasil
Por incrível que pareça, os plágios e contrafações não foram excrescências na história da tradução no Brasil. Na verdade, antes mesmo que se firmasse a figura do tradutor brasileiro, o que se tem é a apropriação de traduções portuguesas apresentadas como traduções brasileiras, anônimas ou sob nomes fictícios. É como se a atividade adquirisse vida às avessas, sob o signo da negação e do ocultamento. Bombasticamente, eu diria: a tradução no Brasil nasce sob a forma de plágio.
10h30: Mesa com advogados (Sala 107, Prédio de Letras), Coordenação: Nichollas Além
Allan Rocha de Souza (UERJ)
Antonio Carlos Morato
Renata de Arruda Botelho da Veiga Turco
Rodrigo Salinas
14h: Relatos de casos (Sala 107, Prédio de Letras) :
João Azenha
Stella Tagnin e Luciana Carvalho
Lenita Esteves e Renato Franco de Campos
16h Palestra (Sala 270, Prédio de Letras) : Márcia Pietroluongo (UFRJ)
Que tradutores somos nós?
Panorama dos diferentes tipos de tradutores e suas diversas configurações autorais no mercado de trabalho brasileiro da tradução. Reflexão sobre as diferentes legislações que os regem, sobre o caráter heterogêneo de suas inscrições neste campo, e sobre suas possíveis incidências nos modos de traduzir, enfatizando a relevância da relação intersubjetiva no trabalho de tradução que, antes de se fundar em textos, se dá entre os sujeitos implicados no processo.